Com a negociação aberta com o governo, a Polícia Militar (PM) também trabalha normalmente nesta terça. Nenhuma das entidades que representam os praças e os oficiais da corporação havia prestado apoio oficial a nenhum tipo de paralisação dos PMs. Entretanto, em entrevista segunda-feira, o presidente da a Associação dos Oficiais Policiais e Bombeiros Militares do Estado do Paraná (Assofepar), o coronel Izaias de Farias, não havia descartado  atos nos quartéis. 4b1v5q

O risco era de familiares dos policiais militares, em especial as esposas, além de policiais da reserva, fizessem piquetes nas portas dos quartéis, impossibilitando a saída das viaturas para as ruas. Entretanto, o policiamento ostensivo está normal em Curitiba e todo o Paraná nesta terça.

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Nas escolas da rede estadual, parte dos professores foi trabalhar normalmente nesta terça. No Colégio Estadual do Paraná (CEP), em Curitiba, não havia piquete na manhã desta terça. O número de alunos que foi para a aula, entretanto, era pequeno.

Igor Dutra, 17 anos, aluno do terceiro ano do ensino médio, era um deles. Da turma dele, só ele e mais dois colegas foram para a aula nesta terça. "Vou ficar para a aula, mas não sei quantos professores das seis disciplinas que tenho hoje vieram trabalhar", afirma.

Apesar da negociação dos servidores com o governo, a APP-Sindicato, que representa os professores estaduais, mantém a mobilização nesta terça, já que a greve foi uma decisão da categoria.

"A greve foi decidida em assembleia, então só outra assembleia para decidir algo diferente", explica Luiz Fernando Rodrigues, secretário de comunicação da APP.

Conforme a entidade, o comando de greve irá se reunir na tarde desta terça-feira (25) para discutir o prazo extra de quatro dias pedido pelo governador. Se houver entendimento de que o prazo deve ser acatado, o tema será levado para uma nova assembleia dos docentes.

"Se for pra assembleia, será no mínimo em 24 horas, porque é preciso respeitar os prazos estabelecidos em lei, aguardar a vinda dos professores do interior", ressalta o secretário.