Os organizadores acreditam que à tarde e ao longo dos próximos dias a adesão possa ser maior. "A movimentação está baixa porque há muita gente rodando as escolas para conversar com os servidores, nós orientamos que isso fosse feito hoje. O ato não teve influência pelos decisão do governo de ontem", afirma Luiz Fernando Rodrigues, secretário de Comunicação da APP-Sindicato, que representa os professores estaduais.
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Na noite de segunda-feira (24), reunião entre representantes do governador Ratinho Jr e dos servidores deu um prazo de quatro dias para o governo apresentar uma proposta de reajuste salarial ao funcionalismo. A abertura de negociação fez com que os agentes da Polícia Civil desistissem de paralisação parcial nas delegacias na manhã desta terça.
Já o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), explica que a maioria dos trabalhadores da classe não foram ao ato por se manterem mobilizados nos locais de trabalho. "Nossos agentes estão em frente das unidades penais. Conforme a greve for se alongando vamos aumento o movimento na praça", aponta.
Na segunda (24), os policiais civis chegaram a organizar uma carreata de viaturas do Parque Barigui ao Palácio Iguaçu abrindo os protestos contra a gestão Ratinho Jr.
Professores que estão no ato e preferem não se identificar acreditam que muitos servidores não foram ao Centro Cívico de medo de represálias. "Os servidores estão com medo. Eu estou com medo de estar aqui. O governo diz que vai descontar e isso perde a força”, diz.
"Esperávamos mais movimento. Acredito que o ato tenha perdido força pelas ameaças que chegaram nas escolas, de que haveria uma lista de quem fosse aderir a greve", afirma outro.